segunda-feira, 15 de março de 2010

Numa atribuição por aí

“Se existe inferno na terra, o inferno é a atribuição de aulas da rede estadual de ensino.”

Mais um dia de labuta. Estou pronto para o que der e vier. Mas não há nada dado. Nada vem!
O desânimo é aparente. As horas não passam. Parece que estou vivendo três dias em um.
Não tem harmonia. Não há paz. Todos te olham. “Intruso”. Poucos Amigos. Dois ou três.
Tudo está em reforma. Rec rec pra todo lado. O cheiro de tinta arrasa minhas narinas. Zonzo.
Rodeado por ignorância, estupidez, inveja e companhia.
Espera, são professores!
Há algo errado...

4 comentários:

  1. Qdo eu era criança, meus pais sempre me diziam que eu poderia ser tudo o que quisesse na vida, menos professora. Os dois tinham vivido experiências nada boas como professores. Ambos eram médicos, e minha mãe largou um cargo de médico para ser professora, pois professor ganhava o mesmo que um juiz. Se arrependeu por toda a vida. Eu nunca dei aulas, mas admiro quem consegue fazê-lo. Pode ser mal remunerado, mas de qualquer forma, saber e poder ensinar, deve ser gratificante.

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  2. Um poema feito com inspiração, é, um poema etéreo e especialissimo na mentalidade do leitor que o angula perfeitamente na admiração exponencial!

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  3. E como há! Infelizmente esse erro é um ciclo vicioso que vai tornando tudo cada vez pior...
    A boa notícia é que algumas (boas) instituições de ensino superior estão instruindo seus alunos a serem professores diferentes, inovadores. Cabe, a partir de formados, a estes novos profissionais fazerem a diferença e não continuar o mesmo trabalho torto de décadas...

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  4. Estudei 11 anos em uma escola particular (desdos meus 2 de idade) e agora estou em uma estadual. É terrível. É triste. Ninguém está nem aí pra nada.

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