domingo, 13 de janeiro de 2013

Indicação de Leitura: As Crônicas de Nárnia

Para quem assistiu a trilogia de "As Crônicas de Nárnia" e gostou, eu recomendo a leitura do livro que é muito melhor e muito mais esclarecedor.
Nessa versão volume único encontramos os sete livros reunidos numa sequência que proporciona o entendimento de alguns dos mistérios que os filmes não esclarece. Como a origem do guarda-roupa, a origem da feiticeira branca e a própria origem de Nárnia.
É muito interessante viajar pela magia de Nárnia. Acredito que não é um livro apenas para crianças, como o próprio autor diz "a literatura infantil é só a maneira que ele encontrou de dizer o que ele quer dizer". A visão pejorativa da literatura infantil pode muitas vezes nos cegar para as boas coisas da vida.
Quem curte uma fuga da realidade vai adorar ler as aventuras do mago C.S. Lewis, destaque para os livros que ainda não tiveram adaptações para o cinema como: "O sobrinho do mago", "O cavalo e seu menino", e "A última Batalha". Há também que goste de ação, esses vão adorar "Príncipe Caspian" e "A viagem do Peregrino da Alvorada".
Existem dois livros que parecem marcar a história do país imaginário que são "O leão, a feiticeira e o guarda-roupa" e "A cadeira de Prata", o primeiro apresenta os quatro maiores protagonistas da série (Pedro, Edmundo, Lúcia e Susana) e o segundo revela uma renovação dos heróis de Nárnia (Eustáquio e Jill).


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

História de leitura


Minha vida como leitor começa muito antes da alfabetização. Sempre fui muito curioso e desde muito pequeno gostava de olhar os cartazes nas lanchonetes e lojas que frequentava.
Lembro-me da alegria quando aprendi a ler “Fanta” num cartaz de uma lanchonete e de como a cor laranja chamava a minha atenção. Aquela felicidade das pessoas nos anúncios também me contagiava.
O tempo passou e logo fui para a pré-escola. Aprendi a “ler” logo de primeira com os métodos convencionais da professora. Primeiro as letras, depois as sílabas e então palavras...
Meu primeiro contato com livros ocorreu quando estava na quinta série. A professora Luciélia (hoje colega de trabalho) fez a seguinte proposta: “Aquele que ler 24 livros no ano ganhará o diploma de Excelente leitor”. Li todos os 24 livros e o que mais gostei foi “O Menino Maluquinho” que refletia bem o meu modo de ver o mundo.
Depois desse momento de “leitura infantil” somente voltei a ler no colegial, no terceiro ano para ser mais exato. Foram apenas dois livros. O primeiro foi uma indicação de uma professora: “Dom Casmurro”. Foi uma leitura ingênua, porém marcou a minha entrada no mundo da literatura. O segundo livro foi “Admirável Mundo Novo”, me lembro que li porque era fã da cantora Pitty e soube que ela leu esse livro e compôs “Admirável Chip Novo”. Na época sonhava em ser compositor, então decidi estudar como isso “funcionava”.
O maior contato que tive com a leitura foi, sem duvida, na faculdade. Li todos os grandes clássicos da literatura e vários textos científicos. Ao fim do meu primeiro ano já tinha perdido a conta de quantos livros tinha lido.
Foi tanto conhecimento adquirido que ao fim do meu curso de letra em 2009  lancei meu primeiro livro de poesia e crônicas chamado “Dessonetos e Situações Crônicas”.