sábado, 1 de setembro de 2012

Manchetes que Falharam


“Espanhol que recebeu transplante de rosto evolui bem” Ele é um Pokémon por acaso?

“Ladrão de postos ‘Zeca Urubu’ é preso em SP” Bem que sabemos que o Pica-pau não ensina nada que preste.

“São Paulo tem dia de chuva forte e queda de granizo.” Não brinca... Bla bla bla...

“Jovem pula nu do 1º andar para impedir roubo de moto.” Peladoman e o seu bastão da justiça.

“Rio começa “maratona” cultural de 50 horas.” Não é baile Funk nem festival de bala perdida.

“Justiça manda ex-jogadora entregar o filho a americano” A América leva tudo da gente mesmo...

“Biden prevê criação de até 200 mil empregos nos EUA em abril” Vamo Imigrar povão!

“Justiça obriga Google a indenizar padre em Minas Gerais” A justiça divina não perdoa nem o Google.

“G20 diz que recuperação está em curso, mas de forma desigual” Quem sou eu pra discordar???

“Umidade baixa faz Brasília entrar em alerta” Estão roubando até a umidade por lá...

“Encontrada parte da carga roubada de figurinhas da Copa” Confira sua cueca, pois não estão perdoando mais nada...

“Preso 7º suspeito de decapitar empresários em BH” Manda ele para Brasília...

“PM apreende 500 quilos de palmito prontos para a venda” E a maconha no caminhão ao lado chegou ao seu destino... Que lástima...

“Medvedev diz que pode buscar reeleição na Rússia em 2012” E daí???

“Dois suspeitos morrem em troca de tiros com polícia” Bão Tamem...

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Análise Musical: Borboletas (Victor e Leo)



Composição: Victor Chaves


Percebo que o tempo já não passa
Você diz que não tem graça amar assim
Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito
Parecido com borboletas de um jardim
Agora você volta
E balança o que eu sentia por outro alguém
Dividido entre dois mundos
Sei que estou amando, mas ainda não sei quem
[refrão]
Não sei dizer o que mudou
Mas, nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu
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No começo da letra vemos a marcação de dois momentos que separam duas sensações do eu lírico, agora onde tudo não desperta seu interesse e um ontem que já se foi e que já teve término, foi uma fase boa e que seu fim é manifestado no texto pelo uso do pretérito perfeito.
Na segunda estrofe temos uma possível confusão, pois o eu lírico usa a expressão “agora” para inserir uma nova sensação, esse “agora” deve ser entendido como um novo momento diferente dos outros dois da estrofe anterior, para que assim não haja confusão.
O refrão é uma tentativa de explicação sobre as mudanças que ocorrem durante toda a vida amorosa do eu lírico, por isso causa uma sensação de confusão temporal, sendo que trata de acontecimentos que aconteceram demoradamente de forma rápida.
No início vemos o claro uso da comparação, evidenciado pelo uso da palavra “parecido”, portanto o relacionamento humano é comparado a borboletas em um jardim.
No refrão da música o eu lírico muda a figura de linguagem e se utiliza de uma metáfora, sendo sua amada a borboleta e o próprio eu lírico o jardim.
O uso pode ser explicado pela seguinte suposição: no início da musica o eu lírico pretende apenas inserir a ideia que pretende desenvolver, portanto a comparação faz ativar nosso conhecimento de mundo, depois que já criamos essa imagem mentalmente o eu lírico se utiliza dela para inserir seu relato amoroso, dando poeticidade, para se inserir é preciso incorporar e por isso a metáfora é empregada.
Por fim, porém não menos importante, o uso da palavra “estranha” no refrão cria uma sonoridade intrigante, sendo que a mesma se repete, no entanto não tem o mesmo significado. Na primeira vez “estranha” se refere à noite, caracterizando-a. No segundo caso “estranha” se refere ao ato de se estranhar, achar pouco familiar, novo, diferente. No primeiro caso temos o emprego de um adjetivo e no segundo caso temos o emprego de um verbo. 

sábado, 4 de agosto de 2012

Indicação de Leitura - O Guia do Mochileiro das Galáxias



A série "O Guia do Mochileiro das Galáxias" é composta de cinco livros de ficção cientifica. O seu autor, Douglas Adams, busca através da ficção criticar veladamente as manifestações de sua época, assim como também criticar o homem e o seu modo de viver.

Seu personagem principal é Arthur Dent, um humano que vê sua casa e seu planeta serem demolidos no mesmo dia. Ao descobrir que seu amigo Ford Perfect é um extra-terrestre tudo muda. A Terra vai pelos ares e os dois pegam carona numa nave alienígena. No meio dessa confusão Arthur é apresentado ao Guia do Mochileiro das Galaxias, um livro eletrônico que contêm todo o conhecimento sobre o universo, ou pelo menos quase todo. 

Esse guia vem com os seguintes dizeres na capa em letras garrafais: "Não entre em pânico!" e tem um único verbete sobre a Terra: "Praticamente Inofensiva"

O grupo ainda é formado por Zaphod Beeblebrox, um extra-terrestre de duas cabeças que surpreendentemente se tornou o presidente da galáxia. Trillian uma terráquea superinteligente que fugiu com Zaphod. E por último o robô Marvin, o depressivo, que muitas vezes se mostra mais humano que todos.

O segundo livro da série é "O Restaurante no Fim do Universo", conta a continuação do primeiro livro, quando uma viagem no tempo os leva ao restaurante Milliways que é o lugar onde se come enquanto vemos toda a criação chegando ao fim.

No terceiro livro "A Vida, o Universo e Tudo Mais" vemos o fim da história onde quase tudo se encaixa. É também o livro mais engraçado. Em uma parte o personagem Arthur Dent mostra que é possível voar e que o ser humano apenas esqueceu como é que se faz. Esse livro marca a busca pela pergunta sobre a vida o universo e tudo mais, cujo a resposta é 42, no entanto a pergunta ninguém sabe.

"Até mais, e Obrigado pelos Peixes!" é o quarto livro da série e mostra uma maturidade do autor. Temos uma desconstrução da história original. Douglas Adams começa a trabalhar com realidades paralelas, onde a Terra ainda não foi destruída, no entanto vários fenômenos acontecem, como o desaparecimento dos golfinhos e o surgimento de aquários com os dizeres: "até mais e obrigado pelos peixes".

O último livro é "Praticamente Inofensiva" que fecha esse novo olhar do autor, muito mais pessimista e claro mantem seu foco na Terra e no seu futuro.

Não deixe de ler e se divertir. Esses são daqueles livros de fazer você rolar de rir.



sábado, 7 de julho de 2012

Sobre Política, Politicagem (sacanagem dá no mesmo) e cidades pequenas








Alguns costumam dizer que política, religião e futebol não se discute. É MENTIRA!

A verdade é que não podem ser discutidas se um lado se acha absoluto. Quando pensamos em discutir política (claro se não tiver nada mesmo para fazer) temos que ter uma opinião formada, no entanto não podemos impor ela, devemos possuir argumentos que sustentem essa opinião e tentar persuadir na esperança de que nossa visão política ajude o próximo e consequentemente a nós mesmos.
Existem alguns brasileiros que enxergam a política como uma rivalidade e esquecem que depois que as eleições acabarem o cara que foi escolhido vai determinar o futuro de todos. Rivalidade é importante, mas com inteligência. Critico aqui a euforia nas comemorações. Parecem corintianos comemorando a conquista da Libertadores. Essa euforia deveria ser transformada em forças para cobrar o que foi prometido na época de campanha.

Odeio época de campanha. A politicagem me mata, ainda mais em cidade pequena como é meu caso.Eu desafio você eleitor a não votar em candidato que fica fazendo o maior barulho com carros de propaganda com musiquinhas chatas paródias de músicas sertanejas do momento que fazem você cantar junto e esquecer a letra original.

Se você fizer isso merece meu respeito. Não é porque vivemos em uma cidade pequena que você deve jogar seu voto fora. Não venda ele. Ele vale muito mais do que você pensa.


(Semana que vem tem mais: Candidato em casa pedindo voto)

terça-feira, 3 de julho de 2012

Crepúsculo


A claridade frouxa me traz a existência
Vejo teus olhos parados
Toco tua pele pálida de essência
Te vejo com meus olhos inchados

Coração em pedaços,
Vampiros que não são vampiros
Lobisomens sem pelos
Quantos embaraços

Relembro os bons tempos
Buffy, Blade, e até Sam e Dean
Mostraram que o mundo não é assim

Nasceu uma nova legião
Garotinhas histéricas a gritar
Mas não é de medo do vampiro...