segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

História de leitura


Minha vida como leitor começa muito antes da alfabetização. Sempre fui muito curioso e desde muito pequeno gostava de olhar os cartazes nas lanchonetes e lojas que frequentava.
Lembro-me da alegria quando aprendi a ler “Fanta” num cartaz de uma lanchonete e de como a cor laranja chamava a minha atenção. Aquela felicidade das pessoas nos anúncios também me contagiava.
O tempo passou e logo fui para a pré-escola. Aprendi a “ler” logo de primeira com os métodos convencionais da professora. Primeiro as letras, depois as sílabas e então palavras...
Meu primeiro contato com livros ocorreu quando estava na quinta série. A professora Luciélia (hoje colega de trabalho) fez a seguinte proposta: “Aquele que ler 24 livros no ano ganhará o diploma de Excelente leitor”. Li todos os 24 livros e o que mais gostei foi “O Menino Maluquinho” que refletia bem o meu modo de ver o mundo.
Depois desse momento de “leitura infantil” somente voltei a ler no colegial, no terceiro ano para ser mais exato. Foram apenas dois livros. O primeiro foi uma indicação de uma professora: “Dom Casmurro”. Foi uma leitura ingênua, porém marcou a minha entrada no mundo da literatura. O segundo livro foi “Admirável Mundo Novo”, me lembro que li porque era fã da cantora Pitty e soube que ela leu esse livro e compôs “Admirável Chip Novo”. Na época sonhava em ser compositor, então decidi estudar como isso “funcionava”.
O maior contato que tive com a leitura foi, sem duvida, na faculdade. Li todos os grandes clássicos da literatura e vários textos científicos. Ao fim do meu primeiro ano já tinha perdido a conta de quantos livros tinha lido.
Foi tanto conhecimento adquirido que ao fim do meu curso de letra em 2009  lancei meu primeiro livro de poesia e crônicas chamado “Dessonetos e Situações Crônicas”.

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