Minha vida como leitor começa muito antes da
alfabetização. Sempre fui muito curioso e desde muito pequeno gostava de olhar
os cartazes nas lanchonetes e lojas que frequentava.
Lembro-me da alegria quando aprendi a ler
“Fanta” num cartaz de uma lanchonete e de como a cor laranja chamava a minha
atenção. Aquela felicidade das pessoas nos anúncios também me contagiava.
O tempo passou e logo fui para a pré-escola.
Aprendi a “ler” logo de primeira com os métodos convencionais da professora.
Primeiro as letras, depois as sílabas e então palavras...
Meu primeiro contato com livros ocorreu quando
estava na quinta série. A professora Luciélia (hoje colega de trabalho) fez a
seguinte proposta: “Aquele que ler 24 livros no ano ganhará o diploma de
Excelente leitor”. Li todos os 24 livros e o que mais gostei foi “O Menino
Maluquinho” que refletia bem o meu modo de ver o mundo.
Depois desse momento de “leitura infantil”
somente voltei a ler no colegial, no terceiro ano para ser mais exato. Foram apenas
dois livros. O primeiro foi uma indicação de uma professora: “Dom Casmurro”.
Foi uma leitura ingênua, porém marcou a minha entrada no mundo da literatura. O
segundo livro foi “Admirável Mundo Novo”, me lembro que li porque era fã da
cantora Pitty e soube que ela leu esse livro e compôs “Admirável Chip Novo”. Na
época sonhava em ser compositor, então decidi estudar como isso “funcionava”.
O maior contato que tive com a leitura foi, sem
duvida, na faculdade. Li todos os grandes clássicos da literatura e vários
textos científicos. Ao fim do meu primeiro ano já tinha perdido a conta de
quantos livros tinha lido.
Foi tanto conhecimento adquirido que ao fim do
meu curso de letra em 2009 lancei meu
primeiro livro de poesia e crônicas chamado “Dessonetos e Situações Crônicas”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário