sábado, 14 de agosto de 2010

Sai nem!


Olha José! Você foi perdoado José! Nem acredito!
Será o Benedito José! Esse povo crê piamente em você mesmo.
Ainda me lembro daquela noite, fazia frio, mas no seu coração batia algo mais gelado, uma vontade louca de ajudar sua família. Somente sua família. Família é tudo né José?
Mas era preciso sigilo total. Era um ato que tinha de ser secreto. Mas não foi.
Caiu na boca do povo José! Crimes perfeitos não deixam suspeitos.
E agora José? O que fazer?
Ajudar o próximo que está mais próximo. E prejudicar o distante. Não foi assim que disseram na Bíblia.
E sua cadeira José? É vitalícia?
Começaram a campanha: fora já José! Aposenta!
Mas José insiste, pois José é um brasileiro daqueles que se vê aos montes nos horários políticos.
Imagino quando velhinho estar José, e ainda a reivindicar:
— José sai nem!
— José sai nem!
Quem perde com isso somos nós.

4 comentários:

  1. Tenho certeza de que há muita inteligência neste texto, mas tambem confesso não saber de que José se trata 8( Erro meu de não ler o bastante. Continue culto, Alaor.

    +Sucesso, parça.
    Fik com Deus e akele abraço
    TJ do loucosporvirtude

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  2. José Sarney poxa... Essa crônica tava no baú...

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